A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira (5), em Quito, que o fortalecimento da União de Nações Sulamericanas (Unasul) contribuirá para a consolidação da América do Sul como “exemplo de paz e união, em um mundo cada dia mais conturbado por incertezas de ordem política e econômica”.
Dilma destacou a consolidação da democracia na região. Citou os processos eleitorais da Colômbia, Chile, Bolívia, Brasil e Uruguai ocorridos em 2014, “marcados pela expressiva participação popular e ampla liberdade de expressão”.
“Saiu vitoriosa a agenda da inclusão social e do combate à desigualdade, que caracteriza nossa região nos últimos anos,” ressaltou a presidenta.
O desafio do desenvolvimento, na atual crise internacional, também foi abordado. De acordo com Dilma, há compromissos históricos a serem cumpridos e tarefas cruciais para o futuro da região.
“Em 2014 realizamos importante debate sobre os modelos de exploração de nossos recursos naturais. Não basta considerar esses recursos apenas como vantagem comparativa regional,” disse Dilma
“É preciso transformá-los em ferramentas efetivas de diversificação produtiva e desenvolvimento social sob pena de ficarmos presos ao círculo vicioso da mera exportação de matérias-primas,” complementou.
Sobre o Brasil, Dilma reafirmou o compromisso do governo com desafios como combate à desigualdade, garantia de emprego, aumento do investimento em infraestrutura, prioridade à educação de qualidade e desenvolvimento da cooperação e a integração regional em todas as áreas.
Ao finalizar, Dilma lembrou que a Unasul é composta por doze países com doze visões de mundo que representam as experiências e aspirações de nossas sociedades. “Não podemos esquecer o caminho q nos trouxe até aqui, construído pelo consenso, que dá vida ao nosso lema: unidade na diversidade”, concluiu.
Por Paula Zagotta, da Agência PT de Notícias