O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou nesta quinta-feira (8) que a rejeição das contas do governo referentes à 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU) é “página virada” para a presidenta Dilma Rousseff.
“A presidenta Dilma é uma guerreira e opera muito bem nas dificuldades. Ela encarou com respeito a decisão do TCU e entende que é uma página que está virada”, declarou.
Após participar da primeira reunião ministerial depois da reforma administrativa, Jaques Wagner disse aos jornalistas que a decisão final sobre as contas do governo será dada pelo Congresso Nacional. Para isso, o governo pretende buscar apoio entre os parlamentares para reverter o parecer do TCU.
“Eu insisto que aquele é um parecer prévio, e insisto que queria que o resultado tivesse sido outro, mas a batalha definitiva será no Congresso”, ressaltou o ministro.
Apoio – Para garantir aprovação dos vetos e outras medidas que poderão ser enviadas futuramente ao Legislativo, Jaques Wagner declarou que a presidenta pediu empenho dos ministro para que atuem com “unidade” junto às bancadas de seus partidos.
Impeachment – Sobre o movimento pela destituição da presidenta Dilma, liderado por parte da oposição, Jaques Wagner afirmou que o impeachment não pode ser tratado como ferramenta de disputa política.
O ministro disse ainda que a base aliada no Congresso tem que “estar bastante atenta à movimentação” golpista.
“É muito estranho que alguém coloque como objetivo de sua posição política chegar ao impeachment. As pessoas estão catando coisas para dar consistência artificial a um processo como esse”, completou.
Da Redação da Agência PT de Notícias