Partido dos Trabalhadores

Dilma espera um “novo capítulo” com aprovação de MPs do ajuste fiscal

Para a presidenta Dilma Rousseff, o País poderá retomar investimentos com aprovação das medidas provisórias que fazem parte do reequilíbrio nas contas públicas

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff declarou, durante visita a Cidade do México, nesta quarta-feira (27), estar “muito feliz” com a aprovação da medida provisória 665, nesta terça-feira (26) pelo Senado. Para a presidenta, acelerar as votações na Casa é garantir novos rumos para retomada de investimentos no país.

“A nós interessa superar essa questão das votações das medidas provisórias e da lei de desoneração, porque nós queremos entrar em um outro capítulo”, disse a presidenta.

A MP 665 alterou as regras para acesso do trabalhador ao seguro-desemprego, ao seguro-defeso e ao abono salarial. O texto segue agora para sanção presidencial. Outras medidas ainda aguardam votação, como as MPs 664, que trata de mudanças nas regras para acesso à pensão por morte de trabalhadores e no fator previdenciário; e a 668, que eleva as alíquotas de PIS/Cofins para produtos importados.

A presidenta disse ainda que deseja superar “o mais rápido possível” o capítulo de votação das medidas de ajuste.

Concessões e programas sociais – Dilma aproveitou a coletiva de imprensa para também anunciar novas ações de sua gestão para os próximos meses. A presidenta confirmou que será lançado, no próximo dia 9, o programa de concessões.

O lançamento da terceira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida também foi lembrada. Segundo Dilma, na sequência serão anunciadas ainda “uma série de outras iniciativas para fazer uma retomada dos investimentos no Brasil”.

Visita – A presidenta comemorou também os acordos comercias e a criação de um acordo de proteção e facilitação mútua de investimentos entre Brasil e México. Segundo Dilma, a relação entre os países não afeta a relação com o Mercosul.

“Nós consideramos o Mercosul um marco importante, não podemos desconhecer as relações que nós temos com a Argentina, com o Uruguai, com o Paraguai e agora com a Venezuela. São acordos importantes que não são conflituosos com os demais”, afirmou.

Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias