A presidenta Dilma Rousseff está confiante na capacidade do Brasil e diz ter certeza que o País fará a Copa das Copas. “Tenho orgulho das nossas realizações. Não temos do que nos envergonhar. Não temos complexo de vira-latas”, afirmou.
A declaração foi feita neste sábado (24), durante o 17º Congresso da União Juventude Socialista, em Brasília, em resposta às críticas do ex-jogador de futebol Ronaldo em entrevista à imprensa. O ex-atleta, antigo entusiasta do evento, disse estar “envergonhado” com os atrasos das obras da Copa.
O jogador é membro do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo e participou diretamente da organização do Mundial no Brasil. A crítica acontece poucos dias após Ronaldo ter divulgado foto em que aparece ao lado do candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, a quem chamou de “futuro presidente” nas redes sociais.
Dilma afirmou que o governo brasileiro fez tudo que era necessário para a realização do evento. “Vamos juntos mostrar ao mundo a melhor Copa de todos os tempos”, declarou a presidenta.
Em nota, o ministro do Esporte,Aldo Rebelo, criticou a postura de Ronaldo, que diz ter dado “um chute contra o próprio gol”.
“Estou seguro de que não só o Ronaldo, mas todos os brasileiros e turistas estrangeiros que vierem nos visitar terão orgulho, e não vergonha”, defendeu Aldo.
Avanços –A presidenta aproveitou sua participação no evento para reforçar seu compromisso com as ações de mudança social e desenvolvimento do País.
“O único rumo possível para o Brasil é avançar sempre em direção ao futuro de mais igualdade, oportunidades, e, sobretudo, de país desenvolvido e rico, que é o que todos queremos”, declarou.
Ao lembrar que seus adversários pouco, ou quase nada fizeram na área social, Dilma disse que olhar para o passado é fundamental para evitar a volta de “espectros fantasmagóricos”.
Para ela, é necessário ficar atento para que as conquistas dos brasileiros não sejam ameaçadas e que as “medidas impopulares” defendidas abertamente pelos adversários não tragam de volta o arrocho salarial, o desemprego e a recessão.
“Não deixaremos passar o atraso por porta nenhuma”, disse a presidenta. “Para trás não se anda nem para ganhar impulso”.
Dilma lembrou ainda que a oposição se omitiu durante anos, enquanto o PT trabalhava pelas mudanças do Brasil. “Mas é sempre bom perguntar para eles onde se encontravam todos estes anos, quando nós começamos a mudar o Brasil, trabalhando ao lado dos que vinham sendo relegados e abandonados há tanto tempo”, ressaltou.
Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias