Neste 7 de setembro de 2014, de Proclamação da Independência, a presidenta da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, comemorou de um jeito diferente. Após participar das tradicionais homenagens, Dilma discutiu sobre a reforma política no Brasil com líderes de movimentos dos setores sindicais, culturais, rurais e da juventude geral e partidária, tal como Jefferson Lima, secretário nacional de Juventude do PT.
No encontro, Dilma falou sobre a necessidade de reformular as estruturas políticas do Brasil para dialogar com a população e o desenvolvimento do país.A reforma política é essencial, segundo Dilma, por garantir o diálogo entre tudo o que o Brasil avançou na área econômica, social, cultural, até no aprofundamento da democracia.
A questão tornou-se urgente após as manifestações de junho de 2013 e a proposta é de se discutir, principalmente, sobre o financiamento de campanhas eleitorais e a forma de representatividade nos poderes.
“Isso significaria, necessariamente, atualização e modernização das estruturas políticas, porque o que aquelas manifestações deixaram claro é que parte da camada da população não se sente representada” disse.
Para tanto, o governo federal enviou proposta de plebiscito, pois naquele momento acreditava-se que não haveria mudança sem a participação popular.
“Acho imprescindível a consulta popular. Seja sobre a forma de plebiscito ou referendo e essa é uma das agregações que a nossa democracia tem de fazer”, afirmou.
“Nós, no meu governo e no do presidente Lula, consideramos importante a participação dos movimentos e pessoas”, completou.
Além da reforma política, a presidenta discutiu outras questões ligadas à juventude. Ela afirmou repudiar aqueles que não combatem a homofobia, a violência contra a mulher e contra o negro.
Por Rodrigo Vasconcelos, para a Agência PT de Notícias