À meia noite deste sábado (18) os relógios devem ser adiantados em uma hora e pular direto para a 1h de domingo (19). Na prática o procedimento faz com que o domingo seja mais curto e o fim de semana tenha 47 horas de duração.
É a 39ª edição do horário de verão que começa e que se estende até 21 de fevereiro do ano que vem, quando os ponteiros devem ser atrasados os mesmos 60 minutos para restabelecer o horário normal. O horário de verão vale para dez estados e Distrito Federal.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, as estimativas do governo são de que o horário especial gere uma economia de R$ 4 bilhões ao sistema elétrico interligado (SIN), por causa do deslocamento da luminosidade natural para mais tarde e, consequentemente, retarde o acionamento da iluminação pública.
Sem o horário de verão seriam consumidos mais 2.250 megawatts de energia no período. Mas, o principal nem é essa economia, mas o efeito do deslocamento da luminosidade natural no final do dia sobre o pico de consumo de energia, que ajuda a reduzir, de forma consistente, o risco de apagões nesses quatro meses de duração.
Isso acontece pelo desencontro do acionamento de chuveiros e ar condicionado com a entrada automática da iluminação nas ruas, avenidas e logradouros públicos. O risco de sobrecarga e queda de energia no sistema fica menor. O horário provoca redução de 4,6% na demanda por energia no horário de pico (aproximadamente entre 18h e 20h).
Estados que ficarão uma hora adiantados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.
Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias