Partido dos Trabalhadores

É mais fácil combater a pobreza do que o preconceito, afirma Tereza Campello

Ela participou de interação com internautas organizada pela equipe responsável pela página do Palácio do Planalto no Facebook

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, considera que combater o preconceito contra os beneficiários do Bolsa Família é mais difícil do  que a luta contra a pobreza.

O programa social foi o tema debatido no Face To Face, realizado pela página do Palácio do Planalto no Facebook, nesta terça-feira (10). Assista ao vídeo.

Durante mais de uma hora, Tereza conversou com internautas no Facebook e esclareceu dúvidas sobre o programa, responsável por tirar, nos últimos três anos, mais de 22 milhões de pessoas da extrema pobreza.

Ela respondeu questionamentos sobre aumento na remuneração do Bolsa Família, sobre quem pode participar do programa, quantas pessoas integram a ação e que tipo de contrapartida os beneficiários precisam apresentar para manter o benefício.

A ministra aproveitou a ocasião para alertar sobre a aprovação de projeto na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal que desfigura e tira o objetivo do programa.

“O projeto não deve ser aprovado porque ele é um retrocesso e desfigura o Bolsa Família, tirando o seu foco nos mais pobres”, afirma.

A proposta, apresentada pelo senador Aécio Neves (PSDB), pré-candidato à Presidência da REpública, dois problemas graves, segundo a ministra. Primeiro, ele tira o limite máximo de renda, o que possibilita que beneficiários continuem no programa mesmo ganhando muito, além de não estabelecer limite para a permanência. ” A pessoa poderia continuar indefinidamente no Bolsa Família, mesmo não estando mais em situação de pobreza”, explicou.

Tereza Campello apresentou alguns números do programa. Segundo os dados, atualmente existem 14 milhões de famílias beneficiadas; 1,7 milhão de famílias saíram voluntariamente do programa; aumento real do benefício médio supera a inflação em 44% no governo da presidenta Dilma Rousseff; 75% dos beneficiários adultos do programa têm emprego, mas ainda precisam dele, pois renda recebida não é suficiente para sustento da família.

“O Bolsa Família é hoje o maior e mais eficiente programa de transferência de renda do mundo”, concluiu.

 

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Blog do Planalto