Partido dos Trabalhadores

“É um passo, não uma vitória”, diz irmã de Marielle sobre julgamento dos acusados

Em entrevista ao Brasil de Fato, Anielle Franco conversou sobre os dois anos do assassinato da ex-vereadora

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Neste sábado (14), os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completam dois anos. O caso ganhou repercussão internacional e tornou Marielle um símbolo político na luta por direitos humanos e pela maior participação da mulher negra nos espaços de poder no Brasil.

Após 24 meses, a pergunta: “Quem mandou matar Marielle Franco?” permanece sem resposta. As prisões do policial militar reformado Ronnie Lessa e do ex-policial militar Élcio Queiroz, em 2019, acusados participarem diretamente da execução da morte da parlamentar e do motorista não elucidaram por completo o crime.

Brasil de Fato conversou com a irmã da vereadora assassinada, Anielle Franco, sobre o andamento da investigação, a participação das mulheres negras na política brasileira, as polêmicas por trás das produções audiovisuais que pretendem levar o legado de Marielle para as telas e o Instituto Marielle Franco.

Brasil de Fato: Ao longo desses dois anos, houve a prisão de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, acusados de executarem o crime. Nesta semana, uma decisão da Justiça do Rio determinou que eles irão a júri popular. Como a família recebeu esta notícia? 

Anielle Franco: A gente entende isso como mais um passo dado, sabemos que não é o fim ainda, mas foi pelo menos uma primeira virada de página. Não tem [respostas sobre o] mandante, embora eles [Ronnie e Élcio] estejam presos. Eles podem recorrer ainda. Para a gente é mais um passo dado nessa investigação toda.

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Por Brasil de Fato