O Ministério Público Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que investigue o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato à presidência da Câmara dos Deputados – eleição marcada para 1º de fevereiro. Cunha foi citado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. As informações são da edição desta quarta-feira (7) do jornal “Folha de S.Paulo”.
De acordo com a investigação, deputado é suspeito de ter recebido dinheiro do esquema por meio do policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o “Careca”, apontado como funcionário do doleiro Alberto Youssef, preso em Curitiba (PR).
De acordo com a “Folha”, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve pedir a abertura de inquéritos e apresentar denúncias contra os envolvidos no esquema com foro privilegiado, na primeira semana de fevereiro, quando forem reabertos os trabalhos do Supremo Tribunal Federal.
As denúncias serão apresentadas contra os que o Ministério Público considera ter provas de participação no esquema. Os inquéritos serão abertos contra aqueles que têm contra si somente indícios de participação em transações criminosas – Cunha está neste segundo grupo, segundo a “Folha”.
Resposta – Pelo Twitter, o deputado Eduardo Cunha negou todas as acusações e afirmou não conhecer o policial federal “Careca” e tampouco o doleiro Alberto Youssef. Cunha acusou opositores e afirmou se tratar de uma tentativa política de atacar sua candidatura, “visando a criar constrangimentos para contrários se beneficiarem”.
Da Redação da Agência PT de Notícias