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Efeito Lula: arrecadação federal bate recorde em setembro, de R$ 203 bi

É o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica da Receita Federal, iniciada em 1994, e resulta de medidas fiscais, como a taxação de offshores e fundos exclusivos, e do reaquecimento da economia

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O recorde da arrecadação é fundamental para o fortalecimento das políticas públicas

Em setembro, a arrecadação federal atingiu R$ 203,2 bilhões, o maior valor para o mês desde o início da série histórica da Receita Federal (RF), em 1994, e 11,6% superior ao mesmo período de 2023. O crescimento foi estimulado pela recuperação econômica e uma série de medidas fiscais, como a taxação de offshores, a antecipação do imposto de renda sobre fundos exclusivos e o fim de benefícios a grandes empresas.

Contribuíram também para o resultado o retorno da tributação sobre combustíveis e o aumento da massa salarial. Além disso, o recolhimento de tributos adiados devido à calamidade pública no Rio Grande do Sul gerou uma receita extraordinária de R$ 3,7 bilhões.

Crescimento da arrecadação

A reforma tributária iniciada em 2023 foi fundamental para o crescimento da arrecadação. A taxação das offshores e dos fundos exclusivos – pertencentes aos chamados super-ricos – trouxe R$ 7,4 bilhões adicionais somente em setembro. Anteriormente isentos de impostos, esses investimentos agora fazem parte das fontes de receita do governo, contribuindo para o fortalecimento de políticas públicas fundamentais para a qualidade de vida da população. 

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O retorno da tributação sobre combustíveis e o aumento do volume de vendas e serviços no país também contribuíram para o recorde, assim como a elevação das contribuições previdenciárias. Com mais brasileiros empregados e o aumento da massa salarial, a arrecadação cresceu consideravelmente. Isso mostra que o país tem avançado a sólidos passos na recuperação do mercado de trabalho, após os tenebrosos períodos Temer e Bolsonaro.

Desafio fiscal e perspectivas

O recorde registrado em setembro ajuda o governo a atingir seu objetivo de zerar o déficit fiscal em 2024. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou estar otimista em relação às metas fiscais, mas sinalizou que talvez seja necessário um ajuste nos gastos. Enquanto isso, a equipe econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), já trabalha em novas medidas para melhorar a eficiência nas despesas. 

Com esse cenário econômico favorável, o governo espera manter a trajetória de aumento da arrecadação. A continuidade das medidas atuais, além de outras mudanças em análise, deve seguir impulsionando os cofres públicos no próximo ano.

Sob a liderança de Lula, o Brasil alcança novo patamar de crescimento. O recorde de arrecadação em setembro reflete não apenas a retomada de setores estratégicos, mas também o sucesso das reformas feitas até aqui, abrindo espaço para mais investimentos, que, no final, vão se refletir em melhorias na qualidade de vida da população.

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Da Redação