O governo Lula mantém o ritmo positivo na criação de vagas formais de trabalho, conforme revelam os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em setembro, foram geradas 247.818 novas vagas, confirmando a retomada do emprego no país, especialmente nos setores de serviços e indústria.
O desempenho no último mês, que superou as 239,1 mil vagas de agosto, sinaliza um acumulado promissor no ano. De janeiro a setembro, o Brasil já abriu 1,98 milhão de empregos formais – um aumento de quase 75% em relação ao mesmo período de 2023.
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O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, celebrou os bons resultados em suas redes sociais. “O Brasil gerou quase 250 mil novos postos de trabalho em setembro, acumulando cerca de 2 milhões de novas vagas ao longo de 2024. Esses números reforçam o compromisso do governo do presidente Lula com o enfrentamento ao desemprego”, afirmou.
Serviços e indústria lideram geração de vagas
O setor de serviços foi o grande destaque, com 128,4 mil novos empregos. Entre as áreas com maior expansão, destacam-se atividades como informação, comunicação, educação e saúde, que criaram 342 mil postos de janeiro a setembro.
A indústria, por sua vez, somou 59,8 mil novas vagas. No acumulado do ano, já são mais de 405 mil postos criados, principalmente nas áreas de fabricação de álcool e açúcar bruto.
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Esses resultados refletem uma maior demanda por serviços essenciais e inovação, assim como uma recuperação gradual em atividades de transformação e no setor alimentício.
Regiões e faixas etárias
Todas as regiões apresentaram saldos positivos na criação de vagas. O Sudeste lidera, com 98,3 mil, seguido pelo Nordeste (77,2 mil), Sul (38,1 mil), Norte (15,6 mil) e Centro-Oeste (15,4 mil).
Em relação às faixas etárias, a de 18 a 24 anos concentrou o maior saldo, com 122 mil postos, uma indicação de que os mais jovens estão tendo oportunidades de trabalho formal. Além disso, o saldo por nível de escolaridade (165 mil novos empregos) mostrou que pessoas com ensino médio completo estão no topo das que encontram ocupação.
Salário médio e desafios
Apesar do crescimento nas vagas, o salário médio de admissão apresentou uma leve queda em relação ao mês anterior, chegando a R$ 2.158,96 – um valor que reflete as pressões econômicas e o custo de vida elevado em algumas regiões. Essa redução na remuneração inicial coloca ainda mais em evidência a importância das políticas para aumento de renda e capacitação da força de trabalho implementadas pelo governo.
Os dados do Caged de setembro confirmam que o Brasil segue firme em sua trajetória de recuperação e expansão do emprego formal. A expectativa é de que a geração de oportunidades se mantenha robusta em todas as regiões e faixas etárias, consolidando o crescimento dos últimos dois anos e buscando melhores condições e salários para trabalhadoras e trabalhadores de todo o país.
Da Redação