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Efeito Lula: e-commerce avança 18,7% no primeiro semestre de 2024

Setor registra R$ 160,3 bilhões em vendas, impulsionado por produtos de necessidade e conveniência

Fábio Rodrigues Pozzebom - Agência Brasil

Aquecimento: entre os principais fatores que impulsionaram o resultado estão as vendas de eletrodomésticos, com um aumento de 7,2% no semestre

O comércio eletrônico brasileiro registrou um faturamento de R$ 160,3 bilhões nos primeiros seis meses de 2024, um aumento de 18,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento significativo indica que o setor está retomando seu ritmo após a estagnação que se seguiu ao “boom” durante a pandemia.

Os dados foram divulgados nesta 2a feira (26), em pesquisa realizada pela NielsenIQ Ebit, a principal referência para o setor. O estudo aponta que o mercado de e-commerce está bastante aquecido, com todas as regiões do Brasil apresentando aumentos de duplo dígito no faturamento. Esse cenário favorável deve prosseguir, especialmente com a tendência de os consumidores priorizarem o conforto e a conveniência das compras online, impulsionados por uma economia que rapidamente retoma seu ritmo.

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Principais destaques

Entre os principais fatores que impulsionaram o resultado estão as vendas de eletrodomésticos, com um aumento de 7,2% em faturamento e 4,6% em volume de pedidos. Outro fator que contribuiu para o bom desempenho foi a alta na comercialização de produtos da categoria de giro rápido, como alimentos e bebidas, e também de higiene e beleza. Juntos, esses grupos representaram 51% do crescimento total de pedidos no período. Os destaques incluem itens como protetor solar, café, hidratante e xampu, cujas vendas ajudaram a sustentar a expansão do comércio online.

A ampliação no número de consumidores no mercado interno também é um sinal positivo. Entre janeiro e junho de 2024, houve um crescimento de quase 26%, totalizando 66,6 milhões de pessoas que realizaram compras online. No entanto, houve uma redução nos clientes de sites internacionais: de 68% para 58% em relação ao mesmo período de 2023. Ainda assim, essa opção mantém relevância em certos nichos, onde produtos exclusivos continuam a atrair compradores.

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O crescimento do e-commerce no primeiro semestre de 2024 é reflexo das acertadas políticas econômicas e sociais do governo Lula. Com mais dinheiro no bolso, a população pode consumir mais, tanto produtos essenciais como os considerados supérfluos. Essa maior circulação de recursos, somada às facilidades das compras online, vem aquecendo o setor e ajudando a dinamizar a economia brasileira.

Da Redação