O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), indicador que revela a prévia da inflação mensal, fechou este mês de julho em 0,30%. Os dados mostram desaceleração em comparação com junho, quando foi registrado 0,39%. O índice foi divulgado nesta quinta-feira, 25, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
É a segunda menor prévia deste ano. De acordo com o IBGE, em 12 meses, a variação do IPCA-15 chegou a 4,45%, índice acima dos 4,06% registrados em igual período imediatamente anterior. Em julho de 2023, a taxa registrou queda de 0,07%.
Com o resultado, o índice fica mantido dentro da meta de inflação projetada para 2024. O centro da meta fixado pelo Banco Central é de 3%, com margem de variação de 1,5% acima ou abaixo.
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Entre os itens que explicam o IPCA-15 menor em julho, o grupo alimentos e bebidas, que vinha puxando a inflação, aparece com um recuo de 0,44%.
Especificamente no grupo Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio destaca-se com uma queda de 0,70% em julho. Entre os alimentos que mais contribuíram para esse recuo estão cenoura que registrou redução de 21,60%, tomate (-17,94%), cebola (-7,89%) e frutas (-2,88%).
Calculado com base em uma amostra de 400 tipos de produtos e serviços que compõem as despesas das famílias brasileiras, a pesquisa do IPCA-15 abrange produtos como alimentos, bebidas, transporte, habitação, saúde, educação e comunicação, entre outros. A seleção destes itens é feita com base em pesquisas do orçamento familiar e dados de consumo destas famílias.
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Segundo o IBGE, a composição deste indicador tem como referência famílias com rendimento entre 1 e 40 salários mínimos, que abrange moradores das regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Belém, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Pesquisa do FGV/Ibre, também em julho, revela que cinco das oito classes de despesas das famílias também registraram decréscimos: Alimentação (de 0,97% para -0,12%), Habitação (de 0,52% para 0,14%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,75% para 0,41%), Transportes (de 0,37% para 0,28%) e Comunicação (de 0,26% para 0,08%).
Da Redação