O comércio varejista brasileiro vive um ótimo momento. Em 2024, o setor deve registrar o maior crescimento dos últimos 11 anos, graças à recuperação econômica que vem transformando o país, aponta um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com a CNC, a massa de rendimentos vem aumentando, o que leva a uma expectativa de crescimento de 30% nas vendas em 2024, um feito que não se vê desde 2013.
O mercado de trabalho tem desempenhado um papel fundamental nesse avanço. Em julho, a taxa de desocupação caiu para 6,8%, a menor registrada para o trimestre encerrado desde o início da série histórica. Este cenário proporciona maior estabilidade para os trabalhadores e impulsiona a confiança do consumidor. Com mais brasileiros encontrando oportunidades, o consumo se aquece, gerando um ciclo virtuoso de desenvolvimento.
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Na quinta (12), o IBGE já havia antecipado a recuperação do varejo. Em julho, o aumento do setor foi de 0,6%. Na comparação com o mesmo mês de 2023, a alta foi de 4,4%, a 14ª consecutiva.
O aumento é disseminado em várias atividades. Os hiper e supermercados registraram alta de 1,7% em julho, e o comércio de vestuário e calçados, 1,8%. As vendas de artigos de uso pessoal e doméstico subiram 2,1%, enquanto o setor de materiais de escritório e informática saltou 2,2%.
Os segmentos de móveis e eletrodomésticos também tiveram bom desempenho, com um crescimento de 1,4% em comparação com o mês anterior, impulsionado por promoções e melhores condições de financiamento.
Otimismo
O futuro do varejo brasileiro é, com razão, visto com otimismo. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, está confiante na continuidade da retomada, porém alerta para possíveis desafios decorrentes de pressões inflacionárias. “A economia brasileira está em um momento de recuperação (…) mas é preciso estar atento ao comportamento dos preços, especialmente de combustíveis e alimentos, que podem frear o avanço observado”, afirmou.
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“Ainda assim, estamos otimistas com a recuperação do setor varejista em 2024 e acreditamos que os resultados positivos continuarão, desde que a inflação se mantenha controlada”, avaliou Tadros.
Com condições econômicas favoráveis, a expectativa é de que o setor continue a trajetória de alta. A previsão de subida de 30% este ano é sustentada pela convicção na recuperação poder de compra das famílias e na manutenção do mercado de trabalho aquecido, reflexo direto da política econômica assertiva e inclusiva do governo Lula.
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Da Redação