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Efeito Lula: varejo se recupera, e vendas crescem 0,6% de junho a julho

Conforme o IBGE, crescimento, registrado na série com ajuste sazonal, é superior ao que foi previsto por analistas do mercado (0,5%) e ocorreu em cinco dos oito grupos de atividade

Helena Pontes / Agência IBGE

As vendas nos hiper e supermercados cresceram 1,7% em julho

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) nesta quinta-feira (12) refletem a retomada do comércio Varejista. Em julho de 2024, o volume de vendas teve alta de 0,6% na comparação com junho, na série com ajuste sazonal, após queda de 0,9% no mês anterior. Esse crescimento é superior ao que foi previsto pelo Marcado: 0,5%.

A média móvel trimestral, depois de registrar 0,3% no trimestre encerrado em junho de 2024, apresentou variação de 0,2% no trimestre encerrado em julho.

Na série sem ajuste sazonal, o comércio cresceu 4,4%, 14ª alta consecutiva – em junho, foi de 4,1%. O acumulado no ano ante o mesmo período de 2023 é de 5,1% enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 3,7%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas variou 0,1% frente a junho, na série com ajuste sazonal, variação próxima à estabilidade, como no mês anterior (0,3%). A média móvel trimestral apresenta variação de 0,4% até julho, contra 0,1% até junho.

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Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 7,2%, acumulando no ano alta de 4,7% ante o mesmo período de 2023 e de 3,8% em 12 meses.

Cinco das oito atividades crescem na comparação com junho

Em julho, o crescimento de 0,6% do comércio varejista brasileiro foi acompanhado pela maioria dos grupos de atividade, com cinco das oito apresentando alta: Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (2,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,1%), Tecidos, vestuário e calçados (1,8%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,7%) e Móveis e eletrodomésticos (1,4%). Livros, jornais, revistas e papelaria (0,1%) ficou com variação próxima da estabilidade. Já Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,5%) e Combustíveis e lubrificantes (-1,1%) registraram queda na passagem de junho para julho.

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Da Redação, com informações do IBGE