Da Redação, Agência Todas
Nesta semana, o projeto Elas Por Elas lançou a campanha “Ação Elas Por Elas contra todas as formas de violência” nas redes sociais. A mobilização acontece ao longo do mês de março e busca mobilizar e conscientizar a sociedade sobre os diversos tipos de violência que aflige as mulheres.
O primeiro tema vai abordar a violência social que atinge as mulheres, principalmente em períodos de crise econômica. Elas são as primeiras a perderem empregos e serem atingidas pela precarização do trabalho com a desigualdade salarial, a diminuição do tempo de licença maternidade entre outras perdas de garantias de direitos.
“A desigualdade de gênero no mercado de trabalho impacta diretamente na formação da renda média das mulheres e nas dificuldades em relação à superação da pobreza. Essa realidade reflete na participação e incidência feminina e feminista na vida pública”, explica Anne Karolyne, secretária nacional de mulheres do PT.
A violência política é o segundo tema da série que será encampada pelo projeto Elas Por Elas nas redes sociais. A falta de participação das mulheres na política, a importância da representatividade, o combate ao constrangimento e à intimidação das mulheres em espaços decisórios e de destaque vão fazer parte da segunda semana “Ação Elas Por Elas contra todas as formas de violência”.
Por fim, a violência doméstica e sexual — tão presente no cotidiano das mulheres — não poderia ficar de fora. Estratégias de combate à violência contra a mulher, elaboração de políticas públicas e garantia de direitos fundamentais estão entre os tópicos que serão abordados na última semana da campanha “Ação Elas Por Elas”.
Projeto Elas Por Elas
O protagonismo das mulheres em lutas políticas e sociais é histórico e está ainda mais evidente neste momento de avanço de pautas conservadoras e consecutivos retrocessos promovidos pelo governo Bolsonaro. O projeto Elas Por Elas visa, desenvolvido pela Secretaria Nacional de Mulheres do PT, tem por objetivo impulsionar a participação de mulheres na política e construir uma plataforma feminista para o Brasil.