“Deveria ser proibido um pai enterrar o filho, um avô enterrar o neto”. Foi assim que Lula se pronunciou sobre a morte precoce de seu Arthur Araújo Lula da Silva, que aos 7 anos foi vítima de uma meningite meningocócica e morreu nesta sexta-feira (1º).
Lula, que deixou a Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, neste sábado (2) chegou ao Cemitério Jardim das Colinas, em São Bernardo do Campo, ṕouco depois das 11h diante de dezenas de pessoas que foram até ali prestar sua solidariedade. Firme, ele desceu do carro escoltado por policiais federais de fuzis.
O ex-presidente caiu em lágrimas quando entrou na sala onde seu neto estava sendo velado. Acompanhado de familiares e amigos próximos, Lula prometeu a Arthur que quando eles se encontrarem no céu ele ia levar o diploma de sua inocência.
Lula prometeu provar sua inocência “por todo bullying que o Arthur sofreu na escola”. O ex-presidente prometeu também provar que o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol mentiram a seu respeito.
A morte prematura de Arthur contraria a ordem natural da vida e Lula comentou também a crueldade de dois avôs e uma avó terem de enterrar o neto.
Muito emocionado, Lula falou que o neto “encontra Dona Marisa no céu” e lembrou de Arthur jogando praticando o seu esporte favorito: o futebol. “Ele podia ter jogado no Corinthians.”
Do lado de fora, a militância encheu o espaço em solidariedade à família, mas a cerimônia ficou restrita aos familiares e amigos, que acompanhavam em oração.
Da Redação da Agência PT de Notícias