O jornalista e ativista LGBT, William De Lucca, lança neste sábado, 1º de agosto, sua candidatura a vereador de São Paulo pelo PT. O evento será realizado de forma totalmente virtual, dada a pandemia do novo coronavírus, e transmitido no Twitter, YouTube e Facebook e começará às 16h.
O lançamento contará com a presença de lideranças políticas e artísticas que apoiam a candidatura de William De Lucca. Dentre os nomes já confirmados estão o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Jilmar Tatto; o ex-prefeito Fernando Haddad; as deputadas federais Gleisi Hoffmann, Erika Kokay, Maria do Rosário e Margarida Salomão; o deputado federal Vicentinho; o cantor Filipe Catto; o comediante Paulinho Serra; o chargista Duke e outros.
“A ideia do evento é trazer pessoas de diversas áreas da sociedade para demonstrar apoio ao projeto político que quero implementar na Câmara. São apoiadores que defendem, como eu, uma cidade mais plural, mais justa, com investimento em cultura, segurança para a diversidade, sustentabilidade e, obviamente, direitos garantidos para a população LGBT”, explica o candidato.
William De Lucca é jornalista do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Já atuou como coordenador de comunicação da Prefeitura de Itapema (litoral norte de SC), editor do Brasil 247 e outros veículos. Ele foi um dos fundadores do coletivo Palmeiras Livre e colaborador do Canarinhos Arco-Íris, coletivo de torcedores LGBT. Devido à sua intensa militância pelo fim da homofobia no esporte, chegou a receber sucessivas ameaças de morte. Mesmo assim, nunca deixou de frequentar os estádios para assistir aos jogos do Palmeiras, seu time do coração.
“É urgente transformarmos a cidade de modo que qualquer pessoa tenha acesso a todos os espaços, com segurança e bem-estar. Aqui, estou incluindo estádios, escolas, bibliotecas, hospitais, praças, parques… Enfim, toda a cidade deve ser convidativa a todos os cidadãos. Isso passa por investimentos nestas áreas – de educação, cultura e lazer – e por um amplo debate sobre um modelo educacional que cesse a reprodução das várias formas de violência e opressão. E não vou abrir mão desse debate”, completou.
Da Redação, com SNLGBT/PT