Para o candidato petista ao governo do Mato Grosso do Sul, senador Delcídio do Amaral, a estratégia para o segundo turno deve levar em conta o grande percentual de indecisos. “É preciso resgatar os quase 500 mil eleitores (dado do Mato Grosso) que anularam, se abstiveram ou votaram em branco – quase 30% do eleitorado”, disse Delcídio, ao telefone, do aeroporto de Campo Grande, pouco antes de embarcar rumo a Brasília para reunião de avaliação e coordenação com a presidenta Dilma Rousseff, na tarde desta terça-feira (7).
Vitorioso no primeiro turno, com 42,92% dos votos (567.331), Delcídio, acredita que a campanha precisa também refletir o caráter de consulta que se coloca ao eleitor. Diante da polarização entre Dilma e Aécio, o contexto passou a ser plebiscitário, numa disputa que favorece a presidenta na comparação com os tucanos. “Os números obtidos pelos governos Dilma e Lula são incontestáveis, especialmente quando se fala de temas como inclusão social, políticas públicas, direito humanos, agricultura familiar”.
Marina – Delcídio disse que irá conversar pessoalmente com Marina Silva (PSB) sobre a necessidade de ela e seu grupo político, ligado ao ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente de avião no dia 13 de agosto, migrarem para o projeto petista, da qual um dia ela foi ardorosa defensora. “Marina foi minha companheira no Senado. sempre tivemos boa relação e tenho admiração por ela”, disse.
Por Márcio Morais, da Agência PT de Notícias