Envolvido em agressão à presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no aeroporto em Natal, o cidadão Matheus Faustino, vulgo FaustinoRN, é um notório provocador fantasiado de jornalista com vasta lista de ações criminosas e alvo de denúncias na Justiça brasileira.
Em suas redes sociais, a presidenta Gleisi agradeceu a solidariedade que recebeu razão do ocorrido no aeroporto no Rio Grande do Norte, agradeceu ao deputado federal Fernando Mineiro, que agiu em sua defesa, e informou que já está adotando as medidas judiciais cabíveis.
“Quem tentou me intimidar é denunciado por vários crimes e responde a inquéritos (veja a lista abaixo). Serve a turma bolsonarista. Já acionamos a Polícia Federal e estamos tomando as medidas judiciais. Terá de responder por seus crimes”, afirmou Gleisi denunciando mais este episódio de violência política contra a mulher.
Invasão de universidade e agressão a funcionários
Em setembro de 2023, Matheus Faustino liderou um grupo de oito pessoas que invadiu um dos prédios da reitoria da UFPR (Universidade Federal do Paraná) em Curitiba e agrediu violentamente alunos e funcionários da instituição.
Diante do questionamento dos vigilantes da universidade, informando que filmagens e fotografias nas instalações da UFPR requerem autorização prévia, os provocadores agrediram alunos e uma servidora com um soco no estômago – veja a íntegra da nota da Universidade.
Ofensas à população trans nas redes sociais
Em dezembro de 2023, o Ministério Público Federal no Paraná pediu à Polícia Federal (PF) a abertura de uma investigação contra Matheus Faustimo e outro integrante do MBL por transfobia devido a postagens deles nas redes sociais.
O pedido de investigação, segundo o jornal Brasil de Fato, foi feito a partir de uma denúncia do coletivo Advogadas e Advogados Pela Democracia, com base em doze postagens com conteúdo ofensivo à população trans, postadas em seu perfil.
Produção de denúncias falsas envolvendo adolescentes
A lista dos crimes praticados por Matheus Faustino inclui ainda a participação em ação do ex-deputado Arthur do Vall em Marajó em que produziram e divulgaram denúncias falsas sobre um suposto esquema de exploração infantil na Ilha de Marajó, expondo crianças e adolescentes, especialmente meninas.
Segundo denúncia do jornal Extra, Do Val (cassado pelo caso das mulheres ucranianas) combinou com moradores locais para que levassem duas adolescentes ao hotel onde ele estava hospedado com o objetivo de forjar a denúncia e produzir o vídeo que, impulsionado, viralizou nas redes.
Da Redação