“Pretendemos atravessar o estado de Alagoas levando a mensagem de esperança aos alagoanos e alagoanas”, com essa frase, Débora Nunes, da coordenação nacional do MST apresentou a “Caravana da Esperança: Lula Livre!”, iniciativa dos Sem Terra em Alagoas. A comitiva deve passar por todas as regiões do estado dialogando com a população sobre o momento político que vive o país e mobilizando a sociedade na defesa da liberdade do ex-presidente Lula.
“Essa é uma tarefa que assumimos enquanto MST, mas que convocamos desde já toda a população para ser mais um e mais uma nessa Caravana”, explicou Débora.
De acordo com Nunes, a primeira etapa da “Caravana da Esperança” deve percorrer 25 feiras livres nos diversos municípios de Alagoas, do Alto Sertão ao Litoral. Segundo ela, a iniciativa parte da necessidade de se discutir com o povo os problemas do cotidiano e relacioná-los com a necessidade de organização e luta popular para superá-los.
“A opção inicial é ir nas feiras livres das cidades, principalmente pela necessidade real de podermos conversar olho no olho com o povo. Engana quem diz que o povo não quer lutar, não quer construir uma vida digna. E nós, militantes Sem Terra, vamos construir essa caravana como mais uma iniciativa de potencializar nosso diálogo e relação com a sociedade alagoana”, comentou.
“Nas feiras vamos poder conversar sobre alimentação saudável, sobre o problema de educação e de saúde das cidades, utilizando as mais diversas linguagens que possam atrair o povo. É um grandioso desafio, mas é uma tarefa fundamental para o conjunto da classe trabalhadora nesse momento: se mergulhar no meio do povo”.
Com início previsto para a próxima sexta-feira (26), na cidade de Atalaia e União dos Palmares, na Zona da Mata de Alagoas, o MST pretende mobilizar, inicialmente, militantes acampados e assentados da Reforma Agrária dos 25 municípios onde a Caravana deve passar no próximo mês, além de envolver os militantes dos movimentos populares, pastorais sociais e partidos da região.
“Lançamos a Caravana em nossa última reunião da Coordenação Estadual do MST e lá, coletivamente, reafirmamos nossa disposição de arregaçar as mangas e construir um verdadeiro mutirão de trabalho de base com o povo”, disse Nunes. “Devemos ainda contar com uma série de parceiros e parceiras do MST nos municípios, em especial os movimentos que compõem a Frente Brasil Popular”.
Por MST