A presidenta Dilma Rousseff garantiu, em entrevista ao jornal belga “Le Soir”, publicada na segunda-feira (8), que a crise diplomática com os Estados Unidos é “passado”. Ela se referiu a revelação de que agências de inteligência norte-americanas a espionaram.
“[A crise diplomática] é uma questão do passado, mas ele deve aprender. Em primeiro lugar, o reconhecimento de que a defesa da segurança não é incompatível com a defesa da privacidade e respeito à soberania dos países”, disse a presidente.
Sobre a relação com o presidente dos EUA, Barack Obama, disse disse que o contato com o norte-americano sempre foi muito bom e que ele teve uma atitude “muito respeitosa” sobre as denúncias de espionagem.
Além disso, a presidenta voltou a defender, durante a entrevista, as medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo federal. Para ela, é preciso “coragem” para adotar os ajustes e promover o crescimento da economia brasileira.
“O ajuste é essencial, não é algo que você pode fazer ou não fazer. Não há alternativa a não ser fazê-lo e, para isso, é preciso coragem para, então, voltar ao nosso programa de crescimento”, declarou a presidente.
Da Redação da Agência PT de Notícias