O administrador público e empreendedor Vanderlei Farias, o Lela, de 46 anos, representa o Partido dos Trabalhadores (PT) na disputa pela Prefeitura de Florianópolis (SC). Com a experiência de dois mandatos como vereador e da atuação como secretário de Cultura na capital catarinense, o candidato petista se vale da identificação com a terra natal para, na campanha eleitoral, elencar as propostas prioritárias: mobilidade, saneamento e infraestrutura, temas que considera fundamentais para o desenvolvimento e o bem-estar sociais.
“Há problemas sérios que precisam ser enfrentados, como a mobilidade caótica, a habitação e o desmonte do serviço público”, disse Lela durante o evento que confirmou a sua candidatura, no começo deste mês. “O orçamento municipal precisa ser participativo, construído pela população, e a atual gestão não tem um projeto de cidade, que está envolta em casos de corrupção”, afirmou o marido da professora Suzete, pai da Eduarda, avô da Helena e filho da costureira Glória e do pedreiro Tarcísio.
Na Câmara Municipal de Florianópolis, Lela apresentou e conseguiu a aprovação do projeto de lei que criou a tarifa mínima para cobrança pelos serviços de abastecimento d’água e coleta de esgoto. Também é o autor da da proposta de criação do fundo para preservação da Lagoa do Peri e foi o responsável pela proposição que resultou no aumento salarial para diretorias e secretarias nas unidades escolares de ensino infantil, a fim de valorizar as gestões escolares.
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A atuação parlamentar no Legislativo de Florianópolis foi oportunidade para o Vereador Lela se destacar na fiscalização da atuação das instituições do poder público. O hoje candidato denunciou irregularidades em acordos com organizações sociais (OS) e em negócios que a prefeitura da capital catarinense firmou para a exploração de estacionamentos, a Zona Azul. Também presidiu a CPI dos Radares, que causou a suspensão de contratos irregulares e o indiciamento de agentes políticos do alto escalão municipal.
Lela Farias se empenhou nas negociações com instituições federais e conseguiu a destinação de trazer recursos para preservação e incentivo da pesca artesanal de berbigão na Ilha de Florianópolis. A habilidade para o exercício da articulação política ficou evidente em outra oportunidade, nas negociações par a recuperação ambiental da Lagoa da Chica, que, depois de 25 anos de abandono, era um depósito de lixo e entulho a céu aberto. Hoje, esse espaço serve para o encontro de comunidades locais e para uma escola ambiental ao ar livre.
A advogada Ana Carolina Andrade, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), compõe a chapa, junto com Lela Farias, na condição de candidata a vice-prefeita. Além de PT e PSB, a Federação Brasil da Esperança reúne, para disputa de eleição de outubro em Florianópolis, o Partido Verde (PV) e o Partido Comunista do Brasil (PcdoB). A última vez que o Partido dos Trabalhadores apresentou candidato ao Poder Executivo da capital catarinense foi em 2008.
Biografia
Nascido no Sul da Ilha de Santa Catarina, Vanderlei Farias, conhecido carinhosamente como Lela (PT), 46 anos, é empreendedor e graduado em administração pública. Com dois mandatos como vereador, foi responsável por projetos de leis e debates importantes na Câmara da Capital.
Filho de uma costureira, a dona Glória, e de um pedreiro, o seu Tarcísio, é casado com a professora Suzete, pai da Eduarda e tem a netinha Helena.
Nestas eleições, terá como foco temas como mobilidade, saneamento e infraestrutura, áreas que considera fundamentais para o desenvolvimento social e bem estar da sociedade.
Como vereador, é autor do projeto de lei que criou a tarifa mínima da Casan no município, além da proposta que concebeu o fundo municipal para preservação da Lagoa do Peri e o aumento salarial para diretorias e secretarias nas unidades escolares de ensino infantil, cujo objetivo foi valorizar as gestões escolares. Também é autor do projeto que proíbe a cobrança adicional para alunos PCDs nas escolas particulares do município.
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Além dos projetos, Lela se destacou no Legislativo ao denunciar os escândalos envolvendo contratos do Poder Executivo, como o da Zona Azul e de Organizações Sociais (OS’s). Ele presidiu a CPI dos Radares, que teve um impacto significativo na administração pública local, resultando na suspensão de contratos irregulares e no indiciamento de agentes políticos do alto escalão municipal.
Também conseguiu trazer recursos federais para preservação e incentivo da pesca artesanal de berbigão na Ilha, além de ter ser sido um grande articulador político para conquista de revitalização da Lagoa da Chica, que se encontrava há 25 anos abandonada e servia como depósito de lixo e entulhos a céu aberto, mas hoje é um parque de encontro de comunidades locais e uma grande escola ambiental ao ar livre.
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Da Redação