O governo de Minas Gerais, comandado por Fernando Pimentel (PT), nomeou, nesta sexta-feira (31), 1.500 servidores da Educação aprovados em concurso no ano de 2011. Pimentel tem como compromisso de campanha a nomeação, até o fim do mandato, em 2018, de 60 mil servidores. Até o momento foram nomeados 7.500. A previsão é nomear, até o fim de 2015, 15 mil novos servidores, ao todo.
O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG),em entrevista à Agência PT de Notícias, exaltou a conduta do governador petista. Para ele, o PT fez, em quatro meses, o que os governos tucanos não conseguiram executar em 12 anos no estado.
As nomeações anuais fazem parte do acordo para resolver o problema de irresponsabilidade administrativa e “desumanidade” que os governos tucanos fizeram através da Lei Complementar (LC) 100, de acordo com Lopes.
A lei permitiu que administração do ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), efetivasse cerca de 100 mil servidores, a maioria da Educação, sem concurso público.
“Ele enganou milhares de pessoas em uma lei inconstitucional que efetivou 100 mil pessoas”, lembrou Lopes.
Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), a Lei 100 foi negociada pela gestão Aécio para se obter o certificado de regularização previdenciária, o que possibilitaria, entre outras coisas, a tomada de empréstimos de bancos internacionais.
Em junho, Pimentel assegurou, por meio de Projeto de Lei, o- pagamento do piso salarial de R$ 1.917,78 ao servidor ocupante do cargo de professor de educação básica com jornada de trabalho de 24 horas semanais, previsto na Lei Federal 11.738. O reajuste será pago de maneira escalonada.
Por Guilherme Ferreira, da Agência PT de Notícias