Cerca de 15 mil pessoas se reuniram na tarde desta quinta-feira (13), na Avenida Paulista, em São Paulo, para exigir a realização da reforma política no País. A mobilização foi organizada por movimentos sociais e sindicais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e a União Nacional dos Estudantes (UNE), dentre outros.
Para o dirigente da Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), José Bitelli, a manifestação foi uma “intervenção do povo” em reação à parcela da sociedade que se manifestou em favor de uma intervenção militar. Ele ressaltou a importância de os setores progressistas tomarem as ruas para garantir os direitos já conquistados e seguir com novas vitórias populares.
No percurso, os passaram por uma das regiões mais ricas da Capital, no Bairro Jardins, onde o candidato Aécio Neves (PSDB) obteve cerca de 80% dos votos. Ao som de “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga, os participantes do ato dançaram forró em homenagem aos nordestinos que se tornaram vítimas de preconceitos após a reeleição da presidenta Dilma Rousseff.
O presidente municipal do PCdoB da capital paulista, Jamil Murad, afirmou que para garantir mais mudanças e fortalecer o governo da presidenta Dilma, os movimentos sociais devem estar nas ruas. É um fator novo na vida politica nacional para impulsionar as reformas estruturais democráticas”, afirmou o parlamentar.
“Os trabalhadores, os estudantes, as mulheres, os partidos políticos de esquerda, os movimentos sociais, e os patriotas que lutam por um País melhor, estão na rua pela democracia”, completou Jamil.
A manifestação contou com a participação de diversos movimentos sociais, entre eles União da Juventude Socialista (UJS), União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), União Estadual dos Estudantes (UEE-SP), Frente de Luta por Moradia (FLM), Coletivo Fora do Eixo, Coletivo Rua, Levante Popular da Juventude e outros.
Sem registros de atos de violência ou de depredação por parte da Polícia Militar, os manifestantes se colocaram contra o preconceito, a polarização do Brasil e as medias reacionárias que os setores conservadores querem impor.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Portal Vermelho