O empresário Leonardo Meirelles, um dos donos do Labogen e acusado de envolvimento na Operação Lava-Jato reafirmou, nesta quinta-feira (24), em depoimento à CPI da Petrobras, que o ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, recebeu propina para evitar a abertura de uma CPI no Congresso Nacional.
“Confirmo o depoimento que dei anteriormente. Em uma determinada oportunidade, Youssef estava ao telefone com alguém e confirmou que faltava uma parte dos valores a serem pagos naquela situação do Sérgio”, declarou, em resposta ao relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ).
Meirelles afirmou, no entanto, que não viu o dinheiro nem presenciou a operação. Sérgio Guerra morreu em 2014.
Durante acareação na CPI, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa voltaram a dizer que pagaram R$ 10 milhões para evitar a investigação por parlamentares. Eles já haviam dito isso à Justiça Federal.
Youssef declarou que o valor foi pago pela empreiteira Camargo Correia ao então presidente do PSDB.
Paulo Roberto Costa disse que foi procurado por Guerra e pelo deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) para falar sobre o pagamento.
Costa declarou ainda que Fonte intermediou o encontro com o ex-presidente do PSDB, em um hotel no Rio de Janeiro.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Câmara de Notícias