As empresas operantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e/ou Minha Casa, Minha Vida (MCMV) estão mais otimistas com a evolução das obras em 2015. A constatação faz parte da pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
De acordo com os dados da Sondagem da Construção da FGV/Instituto Brasileiro de Economia, realizada em dezembro e divulgada na última sexta-feira (16), 43,1% das empresas são influenciadas de alguma maneira pelo PAC. Entre as envolvidas com o programa, 63% calculam aumento no volume de obras nos próximos 12 meses.
O levantamento foi feito com 698 empresários do setor da construção no Brasil e, de todas empresas participantes do PAC, 26,1% estimam crescimento no número de funcionários nos próximos três meses. Para 71,7%, o quadro deverá permanecer estável; apenas 2,2% prevê a redução no número de empregados.
Sobre o volume de obras viárias neste ano, 15% das empresas otimistas envolvidas no PAC crê no aumento desse tipo de empreendimento e, 46,5%, estimam a estabilidade.
A conclusão da FGV em relação ao Minha Casa, Minha Vida é que 29% das empresas envolvidas no programa, 51,2% preveem crescimento no volume de obras ao longo do ano. Cerca de 46,5% calculam que os negócios devem permanecer estáveis e apenas 2,3% estimam a piora.
Por Mariana Zoccoli para a Agência PT de Notícias