A América Latina voltou aos holofotes do imperialismo estadunidense. Diante do avanço da extrema direita nos países, a XIII Oficina Internacional sobre Paradigmas Emancipatórios discutiu, nesta sexta-feira (25) em Cuba, estratégias conjuntas para a resistência popular e de esquerda. O encontro, que também celebra os 60 anos da Revolução Cubana, reuniu centenas de ativistas sociais e acadêmicos de todo o continente.
Organizado pelo Grupo América Latina: Filosofia Social e Axiologia (Galfisa) e o Centro de Memória Dr. Martin Luther King Jr, o evento tem, nos últimos 25 anos tem, sido referência na busca pela integração e construção regional de uma perspectiva de que são as pessoas os principais gestores e construtores do poder popular.
A ascensão de políticos autoritários como Jair Bolsonaro, no Brasil, e neoliberais como Maurício Macri, na Argentina, contribuem para o desmonte das políticas sociais construídas pelos governos progressistas, segundo Monica Valente, secretária de Relações Internacionais do PT.
“Tivemos um avanço de governos de esquerda a partir de Hugo Chaves e Lula que se espalhou por diversos países da América do Sul e Latina. Só que agora, com o avanço da extrema direita, é preciso se reorganizar para conter os retrocessos de governos conservadores que estão se instalando e revertendo as políticas públicas progressistas”, aponta Valente.
Ainda segundo a secretária de Relações Internacionais, o momento que o continente vive exige a união das forças de esquerda e progressista. A tentativa de intervenção dos Estados Unidos na Venezuela é um exemplo de que a política intervencionista de Washington sempre esteve ativa e agora foi intensificada com o governo de Donald Trump.
Da Redação da Agência PT de Notícias