O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, destacou, durante inauguração da fábrica de etanol de segunda geração em Piracicaba, nesta quarta-feira (22), que a produção de energia a partir da cana-de-açúcar é a terceira maior fonte da matriz energética brasileira.
A geração representa 15,7% da oferta energética do País e fica atrás apenas da hidroeletricidade e do gás natural. “Está quase do tamanho de uma Belo Monte, ficando atrás apenas da hidroeletricidade e do gás natural”, comparou Braga.
De acordo com o ministro, sempre houve a consciência da necessidade de ampliar a produtividade com a produção de novas variedades de cana, com o desenvolvimento do etanol de segunda geração e com investimentos em inovação tecnológica. “Hoje estamos vendo uma resposta firme a todos esses questionamentos e desafios”.
O apoio do governo federal ao setor superou os R$ 6 bilhões na última safra. Entre as ações que geraram este valor, estão a eliminação dos tributos federais sobre a comercialização do etanol carburante, o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, o retorno parcial da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina C e o financiamento da estocagem de etanol e renovação de canaviais.
Braga citou também a oferta de R$ 4 bilhões em financiamento e subvenção por meio do Plano Nacional de Apoio à Inovação Tecnológica e Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss). O governo ofereceu ainda a possibilidade de emissão de debêntures como forma alternativa de financiamento.
O ministro defendeu que a “fórmula de sucesso para o País atravessar os desafios conjunturais” é o diálogo franco e o trabalho conjunto entre governo, instituições de fomento e empresários.
“O início de operação comercial dessa unidade é um passo para o futuro e confirma o Brasil no seleto grupo dos países que detêm a tecnologia da segunda geração do etanol”, declarou.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Blog do Planalto