Há três anos, neste mesmo 4 de março, Lula era levado, de forma autoritária, no episódio que popularizou o termo jurídico “condução coercitiva”. Seu depoimento forçado na Polícia Federal evidenciou o início da ofensiva mais agressiva contra o ex-presidente em um processo que é norteado por absurdos e perseguição política.
Lula está preso há quase um ano sem provas. Lula é, como hoje sabemos, um preso político e três anos depois é possível enxergarmos com mais nitidez o cenário que foi iniciado pelo ex-juiz e hoje ministro da Justiça, Sérgio Moro.
O 4 de março de 2016 ficou marcado também por um dos discursos mais imponentes de Lula em toda a sua trajetória. Nitidamente incomodado com a perseguição de Moro, ele deu a entender que poderia estar no páreo das eleições em 2018.
Assista ao discurso de Lula na sede do PT, em São Paulo:
A data ficou marcada também por frases importantes, e que marcaram o cenário político, que vivemos ainda hoje.
“A partir da semana que vem, quem quiser um discursinho do Lula é só acertar a passagem de avião — não vai de ônibus que demora muito — que eu tô disposto a andar esse país.”
Um tempo depois, Lula saía em caravana pelo Brasil e visitou mais de uma dezena de Estados.
“Se tentaram matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo. A jararaca tá viva, como sempre esteve.”
Lula referiu-se a si mesmo como “Jararaca” e como bem sabemos, mesmo depois de muitos absurdos jurídicos, muitas perdas e de uma prisão que já completa quase um ano, ele continua vivo e forte.
Nesta segunda-feira (4), o deputado federal e líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta, relembra o fato e apresenta uma entrevista que fez com Lula sobre o tema. Assista:
Da Redação da Agência PT de notícias