O Partido dos Trabalhadores vai ratificar neste sábado (21), a candidatura da presidenta Dilma Rousseff à reeleição. Na convenção nacional, que será realizada à partir das 10h, no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília, também será lançada a campanha pela reforma política. O ato também servirá par selar a aliança com o PMDB, que manterá o vice-presidente, Michel Temer, na chapa ao Planalto.
A convenção deste sábado terá a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma, que teve sua pré-candidatura anunciada durante o encontro nacional do partido, realizado no dia 2 de maio, em São Paulo. Na ocasião, o presidente do PT, Rui Falcão, anunciou a realização de uma grande mobilização pela reforma política no País.
A proposta é fundamentada em quatro pilares. O partido defende o financiamento público e exclusivo de campanha, voto em lista para o parlamento, aumento da participação feminina no processo político, além de uma assembleia constituinte exclusiva. Segundo Falcão, a pretensão é levar o debate para todo o Brasil.
Dilma também garantiu que a reforma política é uma das propostas de um novo mandato, assim como a realização do plebiscito. No evento realizado em maio, a presidenta reafirmou seu compromisso de continuar a política adotada pelo partido, desde a eleição do ex-presidente Lula.
“O governo do PT fez uma revolução social no País”, afirmou a presidenta.
“Fizemos muito, mas temos a certeza que teremos que fazer muito mais”, acrescentou.
Grande mobilização – A convenção nacional deverá reunir cerca de 800 militantes, além de Dilma, Lula, Michel Temer e Rui Falcão e dirigentes de partidos da base aliada. Na ocasião será confirmada a coligação do PT com outras oito legendas, além do PMDB. Segundo o presidente do partido, durante a campanha eleitoral as siglas aliadas também terão espaço dentro do comitê petista.
“Nós vamos abrir discussões sobre programa de governo, agenda e ouvir sugestões”, disse o dirigente do PT , nesta tarde, na sede do partido em Brasília.
Para ele, a eleição da presidenta será a continuação de um projeto iniciado pelo ex-presidente Lula.
Falcão voltou a ressaltar que a eleição presidencial será difícil, mas afirmou que o partido e a base aliada está preparada para vencer. “Não podemos andar de salto alto”, observou o presidente do PT.
Para ele, é necessário respeitar o povo. Para Rui, um novo mandado para Dilma dará mais condições para o crescimento do país. “Estamos com um grande leque de aliados, que é essa aliança com a população organizada, que está conosco nas eleições”, disse , referindo-se aos movimentos sociais, entre outros.
Por Edson Luiz, da Agência PT de Notícias