A educação é maior. Maior do que aqueles que querem destruí-la, maior do que o governo e maior que o retrocesso. Esse é o grito que tem ecoado em todo país desde que Jair Bolsonaro (PSL) e seu Ministério da Educação anunciaram cortes no orçamento que ameaçam todos os níveis do ensino público no Brasil. Em resposta, o povo foi às ruas – primeiro no dia 15 e, agora, nesta quinta-feira (30) quando milhões de brasileiros reafirmaram que nas escolas e universidades ninguém mexe.
Em São Paulo o ato teve início no Largo da Batata, em Pinheiros, onde milhares de manifestantes reuniram-se durante a tarde para a concentração do ato. Logo depois, o mar de gente seguiu para a Avenida Paulista. E se o ato pudesse ser resumido em uma palavra seria união. O recado das ruas é claro: o povo brasileiro não vai abrir mão do que conquistou nos últimos anos.
Esse sentimento foi destacado por Leandro Corrêa, que participou do ato deste dia 30 em São Paulo. Ele destaca que “essa é uma pauta que vai além da esquerda. É uma questão de serviços públicos básicos. Essa é a luta de todos que defendem direitos fundamentais, como a educação”.
Já a professora universitária Marisa Garcia, se diz emocionada em ver a juventude tão mobilizada. E lembra a greve que está sendo construída para o dia 14 de junho com o objetivo de barrar a reforma da previdência e os cortes na educação: “agora, o compromisso é articular a greve geral”.
Assim como o combate à reforma da Providência, outra luta que caminha junto à educação é a mobilização permanente pela liberdade do ex-presidente Lula. Ele, que está preso injustamente há mais de um ano, foi o responsável pela ampliação e democratização do ensino superior.
Tal legado, que a direita tenta em vão apagar, é reconhecido pelos estudantes e professores, que carregaram bandeiras e faixas por Lula Livre na manifestação.
“É impossível falar em educação no Brasil sem lembrar de Lula. Não existe precedente de alguém que fez tanto pela educação quando Lula. Se algum presidente pode ser chamado de Presidente da Educação, é ele”, justifica Ananias Andrade, que vestia uma camisa em homenagem ao ex-presidente.
Da Redação da Agência PT de Notícias