O governo dos Estados Unidos (EUA) anunciou o fim de algumas restrições a Cuba. A partir desta sexta-feira (16), o Departamento do Tesouro norte-americano facilitará viagens para a ilha e permitirá transações comerciais, como transferências de remessas dos emigrantes cubanos.
“O anúncio nos coloca a um passo mais próximos de substituir políticas que não estavam funcionando”, declarou o secretário do Tesouro norte-americano, Jacob Lew, ao jornal americano “The Washington Post”.
As medidas, no entanto, ainda não significam a derrubada do embargo econômico, comercial e financeiro dos EUA contra Cuba, em vigor desde 1962. Na época, o governo americano havia fracassado na tentativa de derrubar o governo de Fidel Castro com a invasão da Baía dos Porcos, em 1961.
Novidade – De acordo com as novas regras, os cidadãos americanos poderão entrar no país com até US$ 100 em produtos cubanos, como charutos e álcool; e US$ 400 em bens.
Mesmo com a mudança, o turismo geral ainda não será permitido. É necessária a autorização do governo em viagens a Cuba para visitar familiares, realizar pesquisas, atividades religiosas, praticar jornalismo ou realizar negócios oficiais do governo dos EUA.
Os americanos estão limitados a enviarem para os familiares em Cuba até US$ 8 mil por ano. Será permitido também aos americanos usar cartões de crédito quando visitarem Cuba.
As exportações de empresas americanas de telefonia, de informática e de internet ao país também serão liberadas. Outra medida é a possibilidade de instituições financeiras abrirem contas em bancos cubanos para facilitar as transações autorizadas.
No final de dezembro de 2014, os presidentes Barack Obama e Raúl Castro anunciaram a reaproximação diplomática entre os Estados Unidos e Cuba, interrompidas na década de 1960.
Da Redação da Agência PT de Notícias