Rui Costa encerrará o segundo mandato como governador da Bahia assumindo o cargo de chefe da Casa Civil do terceiro Governo Lula, a partir de 1º de janeiro de 2023. Político experiente, será um dos ministros que despacharão dentro do Palácio do Planalto, comandando o centro administrativo do Governo Federal, responsável por articular a execução das políticas públicas pelos demais ministérios.
Graduado em economia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Rui iniciou a trajetória política no movimento sindical, no Polo Petroquímico de Camaçari (BA). Na época, tornou-se um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores no estado.
Após ser vereador em Salvador, assumiu a chefia da Secretaria de Relações Institucionais do governo do estado, elegeu-se deputado federal e, depois, assumiu a Casa Civil de Jaques Wagner (2007-2014), que o indicou para concorrer ao governo em 2014.
Em entrevista no último dia 17, Rui Costa, confirmou que o novo governo será formado por 37 ministérios. “Estamos inovando. As áreas-meio dos ministérios, que consomem cargos, serão unificadas”, garantiu. “A estrutura incluirá os ministérios que buscam garantir a transversalidade de ações de governo”, disse ele, referindo-se aos ministérios das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas.
Na entrevista, o futuro ministro destacou a criação de ministérios que tenham foco na qualidade da gestão pública. “A Economia se desmembra no Ministério de Planejamento, para que o país, seguindo o exemplo de outras nações do mundo, possa efetivamente realizar o planejamento de longo prazo, com projetos estruturantes, cuidando da economia, cuidando da infraestrutura. Ou seja, projetar o Brasil para os próximos anos”, explicou.
Outro ministério a ser desmembrado a partir da Economia será o da Gestão. “Para melhorar a qualidade da gestão pública, a racionalidade, buscar a redução de custeio da máquina pública, melhorar o uso da tecnologia na oferta de serviços públicos para a população”, finalizou Rui Costa.
Da Redação