A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) se posicionou em defensa da democracia e criticou a proposta de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em nota divulgada nesta segunda-feira (14).
Para a Fenaj, o argumento jurídico apresentado para o afastamento da presidenta não se sustenta e também não oculta o desejo pelo poder demonstrado por parte de conservadores, desde a eleição que derrotou o então candidato à presidência, o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Além disso, a entidade manifestou preocupação com a crise política pela qual passa o Brasil e repudiou setores da imprensa por criarem “clima de medo e terror” no País.
“Entidade máxima de representação dos jornalistas brasileiros, a Fenaj condena veementemente setores da mídia nacional por conspirarem contra a democracia, produzindo um clima de medo e terror e, a exemplo de 1964”, destaca.
A Fenaj pontua que jornalistas brasileiros esforçaram-se pela busca da democracia, além de sofrer represália e afastamento de seus trabalhos por defender a responsabilidade ética na profissão.
Também pede que profissionais de imprensa cumpram seu dever de informar e denunciar tentativas de esconder a realidade.
“Os jornalistas brasileiros não devem se curvar a eventuais pressões de empresários autoritários ou inescrupulosos. Ao contrário, devem honrar o compromisso primeiro do Jornalismo, que é a busca da verdade”, pondera.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do “Portal Imprensa”