Eduardo Bolsonaro confirma que o Brasil seguirá as ordens norte-americanas e, a exemplo do país de Trump, vai mudar a embaixada de Israel da capital Tel Aviv para Jerusalém, a cidade sagrada que é alvo de disputa entre israelenses e palestinos.
De acordo com o filho de Bolsonaro, a mudança da embaixada é questão de ‘quando’. As declarações foram feitas em Washington, onde ele participou de uma reunião com Jared Kushner, genro de Donald Trump, na Casa Branca. Kushner é o principal articulador da política trumpista no Oriente Médio
“A questão não e perguntar se vai, a questão é perguntar quando será”, disse. A decisão contraria a ONU, que recomenda que o qualquer decisão que envolva a cidade sagrada seja negociada também com os palestinos.
Vários países já manifestaram o desagrado e recomendaram a Bolsonaro que reveja sua posição. O Egito chegou a cancelar um encontro com empresários e com o chanceler Aloysio Nunes.
Ele diz que as empresas brasileiras terão que se ‘adaptar’ a eventuais represálias do mundo árabe.
“Olha, todo mundo conhece Jair Bolsonaro, ele falou bastante isso na campanha. Se isso pode interferir alguma coisa no comércio, a gente tem que ter alguma maneira de tentar suprir caso venha a ocorrer esse tipo de retaliação.”
O Brasil exportou US$ 13,4 bilhões para países árabes em 2017, com um superávit de US$ 2,98 bilhões.
No mesmo evento, ele ganhou – e vestiu – um boné temático da campanha do presidente americano.
Da Redação Agência PT de Notícias, com informações d’O Globo.