A presidenta Dilma Rousseff falou neste domingo (27), durante a sessão plenária da Conferência das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, que, mesmo enfrentando dificuldades, o Brasil não voltará atrás em relação aos avanços já conquistados.
Dilma citou políticas públicas que tiraram 36 milhões de pessoas da pobreza extrema, tiraram o país do Mapa da Fome da ONU e reduziram em 82% o índice de desmatamento da Amazônia.
“Em meu país sabemos que o fim da pobreza extrema é só o começo de uma longa trajetória”, defendeu.
Ela disse que o futuro que o Brasil quer e se esforça para construir é baseado nos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, estabelecidos pela ONU. “Os esforços tem que ser coletivos e globais”, avaliou.
Dilma detalhou investimentos em diversificação de fontes energéticas e lembrou que o Brasil tem uma das matrizes mais limpas do mundo.
Até 2025, o Brasil pretende contribuir em 37% sua contribuição para a redução dos gases do efeito estufa. Até 2030, a meta é alcançar a redução de 43%.
Ainda segundo a presidenta, até 2030, o país quer por fim ao desmatamento ilegal, restaurar 12 milhões de hectares com reflorestamento, garantir 45% de fontes renováveis no total da matriz energética, garantir que 23% de eletricidade tenha como fontes as energias eólica, solar e biomassa, entre outras metas.
“O Brasil é um dos poucos países em desenvolvimento a assumirem uma meta absoluta de redução (de emissão de carbono via desmatamento). Nossas metas são tão ou mais ambiciosas do que a dos países desenvolvidos”, declarou, ao detalhar as metas “ambiciosas” do país para garantir o desenvolvimento sustentável.
Por Cristina Sena, da Agência PT de Notícias