A nova edição da Focus Brasil destaca nesta semana a visita do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à Câmara dos Deputados, há uma semana. A atuação de Haddad deixou a extrema direita em polvorosa. Sem argumentos para atacar o governo Lula, bolsonaristas tentaram impor ao ministro a narrativa falsa de que o governo promove o caos fiscal no país. Os falsos argumentos foram prontamente rebatidos por Haddad.
“Eu não estou entendendo esse ruído todo que está acontecendo. Esse ruído não está fazendo bem para a economia brasileira“, afirmou Haddad. “E não tem amparo nos dados, porque nós estamos gerando emprego com baixa inflação”, observou. Ele lembrou que, em 2023, o governo teve que lidar com um rombo fiscal de R$ 270 bilhões herdado do governo anterior.
“Importante ressaltar que a decisão do governo Lula de pagar o calote dos precatórios foi também uma ação de reconstrução: o presidente anterior havia empurrado a dívida para 2026, último ano deste novo governo Lula e ano de novas eleições”, lembra a reportagem da publicação editada pela Fundação Perseu Abramo (FPA).
Na seção Carta ao Leitor, o diretor da FPA Alberto Cantalice trata do tema da segurança pública. “O controle dos territórios exercido pelo crime organizado, a exemplo, o narcotráfico e as milícias, impõe suas próprias “leis”, a potencialização do armamento de grosso calibre, cuja exposição ostensiva, à luz do dia, cria cenas distópicas e opera a lógica do medo e do terror – estes agentes transformaram para pior a vida nas comunidades”, analisa o diretor.
Cantalice reconhece que existe uma institucionalização do crime organizado e defende uma ação integrada do Estado brasileiro para combatê-lo, a fim de preservar os direitos humanos e a cidadania no país. “Precisamos urgentemente recuperar os direitos à paz e tranquilidade para o povo brasileiro. Estabelecer verdadeiramente, com os enfrentamentos necessários, os Direitos Humanos como política pública em todos os recantos do país”.
A revista repercute ainda um levantamento do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made/USP) , que calcula que um imposto sobre os 0,2% dos mais ricos do país arrecadaria R$ 41,9 bi ao ano. Os recursos seriam suficientes para multiplicar por dez o orçamento do Ministério do Meio Ambiente.
“A pesquisa expõe o fato de que, diferentemente da maioria dos brasileiros que possuem algum tipo de riqueza (27% da população) e têm seus ativos acumulados em sua maioria em imóveis, os super-ricos preferem os ativos financeiros”, aponta.
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Da Redação