Após a suspensão no Brasil da rede X, do multibilionário Elon Musk, o debate nacional, não apenas sobre a regulação das Big Techs, mas também sobre a taxação destes grandes conglomerados, voltou à tona. O assunto é tema da nova edição da Focus Brasil, de número 157. Em reportagem de capa, a publicação editada pela Fundação Perseu Abramo (FPA) aponta que a polêmica em torno da rede de Musk trouxe à tona o PL 2630/21, “que trata da regulação de redes sociais, as big tech, com atenção especial a empresas estrangeiras que atuam em território nacional de forma não regulada”.
De acordo com a reportagem da Focus, “a rede social desrespeita o povo brasileiro ao ignorar as determinações do judiciário. Todos sabem qual é o objetivo de Musk: incitar a extrema direita nacional à insubordinação”.
Na seção Carta ao Leitor, o diretor Alberto Cantalice critica o mercado financeiro ao pontuar que a Faria Lima atua contra os interesses do Brasil, por meio de um de seus atuais porta-vozes: o Banco Central. Para o diretor, a diretoria do banco insiste no arrocho monetário mesmo com um cenário de controle inflacionário. Ao contrário, agem “ampliando o garrote sobre o crescimento da economia e a geração de empregos”.
“Ora, ficam claras as omissões da atual diretoria do BC quanto ao não cumprimento de duas da três missões: a defesa da moeda (não interveio na recente especulação com o Real deixando o dólar disparar); a barragem do crescimento: ao invés de fomentar a economia, a comprime dificultando a política monetária”, denuncia.
A publicação também assinala o vigoroso crescimento do PIB deste segundo trimestre, de 1,4%, o que surpreendeu analistas de mercado mais uma vez. “Aconteceu de novo. Enquanto o mercado insiste em fazer apostas pessimistas em relação ao país, o governo Lula, sob a regência de Fernando Haddad no Ministério da Fazenda, segue trabalhando para recuperar a economia”, relata a Focus.
“E com o aval dos números. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa (IBGE), em balanço divulgado nesta terça-feira (3), o Produto Interno Bruto nacional cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2024”.
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Da Redação