A edição nº 94 da revista Focus Brasil, publicada pela diretoria de comunicação da Fundação Perseu Abramo, traz como destaque a reportagem “Big Techs ameaçam a democracia”, que aborda o ataque sem precedentes promovido pelas big techs, como o Google, contra o chamado PL das Fake News que está em tramitação na Câmara dos Deputados e que teve votação adiada.
Também na coluna Carta ao Leitor, sob o título “As Big Techs e a pós verdade”, o diretor Alberto Cantalice denuncia a ação das corporações tecnológicas que transformaram a internet em “terra de ninguém” e querem manter seu poder autoritário sobre as novas mídias ao se aliar com a extrema-direita no Parlamento.
“Youtube, Twitter, Facebook, Instagram, Google e assemelhados uniram-se à extrema-direita para produzir uma criminosa campanha de achincalhe ao Projeto de Lei 2630/2020, de relatoria do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP)”, afirma Cantalice no texto. “Levado ao paroxismo da desinformação, pelos contumazes divulgadores de fake news, muitos deles com assento no Congresso Nacional, conseguiram criar uma narrativa de que o PL 2630 visava a imposição da censura ao conteúdo do que pode ser publicado. Usaram como exemplo versículos bíblicos que mentirosamente teriam sua publicação proibida”, denuncia ele.
Cantalice convoca os setores da sociedade civil a reagirem contra a disseminação das fake News. “É hora de a cidadania democrática reverter a divulgação das infâmias e garantir o restabelecimento das verdades factuais. A hora é agora!”, conclui o texto.
A edição #94 da Focus Brasil publicada esta semana traz ainda reportagens e textos a respeito de temas relevantes, como o dilema contemporâneo da Inteligência Artificial; artigo do deputado Zeca Dirceu (PT-PR), líder do PT na Câmara, sobre a prioridade do combate à fome pelo Governo Lula; o escândalo da falsificação dos cartões de vacina de Bolsonaro e família; o 1º de Maio com o anúncio pelo presidente Lula do aumento real do salário mínimo e a mudança na faixa de isenção do imposto de renda, além da análise cultural sobre o “estranho ano de 1973”, quando durante o pior momento de repressão da ditadura militar, artistas como Secos e Molhados, Fagner, Luiz Melodia, Raul Seixas e Sérgio Sampaio deram uma sacudida no cenário musical brasileiro.
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Da Redação