Para tentar se reeleger, Bolsonaro está saqueando os cofres da União para comprar votos e transferindo a conta para os próximos governo, em especial o próximo.
As últimas medidas adotadas pelo governo Bolsonaro e aprovadas pelo Congresso vão subtrair do futuro governo, que será eleito este ano, quase R$ 180 bilhões em recursos federais.
Nessa soma também já está incluída a possibilidade de manutenção do pagamento de R$ 600 do chamado Auxílio Brasil, que hoje está garantido somente até o dia 31 de dezembro, de acordo com uma das muitas manobras eleitoreiras feitas por Bolsonaro para tentar melhorar seu desempenho nas pesquisas eleitorais.
Além disso, também foram feitas desonerações sobre o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que impactam negativamente as contas do governo.
Os efeitos práticos dessas medidas já estão sendo sentidas pelo governo federal, após as determinações de ministros do Supremo Tribunal Federal a respeito da suspensão do pagamento dos parcelamentos das dívidas dos Estados com a União para compensação das perdas da arrecadação de ICMS.
Ainda segundo o levantamento do jornal, o rombo nas contas do futuro governo irá aumentar mais se for incluído um possível reajusta na remuneração dos servidores federais, cujo valor poderá superar a casa dos R$ 300 bilhões.
Da Redação, com informações do Estadão