do Brasil 247 – Após mais de um ano, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prometeu liberar até o final de junho o voto sobre a contribuição de campanha por parte de empresas.
Ele é relator de uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que questiona a legalidade dessas contribuições.
O pedido de vista de Gilmar Mendes barra o julgamento desde abril de 2014, após seis dos onze ministros do STF terem votado pelo fim da possibilidade de pessoas jurídicas financiarem campanhas eleitorais.
Defenderam a mudança Luiz Fux, relator do processo; Joaquim Barbosa, já aposentado; Dias Toffoli, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); Luís Roberto Barroso; Marco Aurélio Mello e o presidente, Ricardo Lewandowski.
O caso vai voltar à pauta do Corte no momento em que a Câmara dos Deputados aprovou a permissão das empresas doarem exclusivamente aos partidos – e não aos candidatos, que poderão receber de pessoas físicas.
“Isso é decisão da Câmara, não muda nada (no meu voto)”, concluiu o ministro.
Da Redação da Agência PT de Notícias