Neste 25 de novembro é comemorado o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. A data se deve a uma convocação histórica iniciada em 1981 pelo movimento feminista latino-americano para marcar o assassinato das irmãs Mirabal, ocorrido na República Dominicana.
A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, destacou a importância da data e a necessidade da eliminação de toda violência contra as mulheres. De acordo com Gleisi, 45% das mulheres brasileiras estão submetidas à situação de violência, das quais 35% sofrem agressões semanalmente e uma mulher é estuprada a cada 8 minutos. Ouça em seu podcast, na Rádio PT, abaixo.
A história da data
As duas irmãs, Minerva e María Teresa, eram opositoras ao então ditador Rafael Trujillo, conhecido como El Jefe, e foram mortas pelo regime em 25 de novembro de 1960.
Em 1999, em homenagem à luta das irmãs Mirabal, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 25 de novembro como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.
A data serve para fortalecer e destacar as ações de repressão à violência contra as mulheres e a luta mundial pela sua erradicação.
Aqui no Brasil e em diversos países do mundo são realizadas manifestações e atos que marcam essas ações. Em Brasília foi convocada um ato para as 16 horas na Rodoviária do Plano Piloto.
O legado dos governos do Partido dos Trabalhadores
Durante o período em que o PT governou o país foram implementadas várias ações e projetos para combater a violência contra as mulheres e fortalecer a sua participação na sociedade e na política.
Com a implementação da Lei Maria da Penha, em 2006, mais de 300 mil vidas de mulheres foram salvas e 100 mil mandados de prisão contra agressores foram expedidos, assim como a Lei do Feminicídio, em 2015, que transformou o homicídio contra a mulher em crime hediondo sujeito a penas maiores.
A criação da Casa da Mulher Brasileira, em2014, que reuniu serviços necessários à interrupção da violência, com atendimento humanizado, inclusive com alojamento temporário e atenção psicossocial. Foram entregues 2 unidades (DF e MS) e estavam com inauguração prevista, ainda para 2016, outras 6 (BA, CE, MA, PR, SP e RR).
Também foram criadas Unidades Móveis de Combate à Violência, quando foram entregues 54 unidades, duas para cada estado, para levar esse serviço às áreas mais distantes. Em parceria com a Caixa, esse serviço chegou às mulheres ribeirinhas por meio de uma agência-barco.
Também foi criada a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 (2005) – transformada em Disque-Denúncia, que em dez anos atendeu a quase cinco milhões de mulheres. E também foi implantado o atendimento especializado para brasileiras que vivem no exterior, que chegou a 13 países.
Da Redação