Os 100 primeiros dias do desgoverno de Jair Bolsonaro (PSL) já se passaram e não há nenhum sinal de que algo será feito pelo povo e que os mais de 13 milhões de desempregados terão alguma esperança. Muito pelo contrário, o que se vê é a constante ameaça de mais cortes nos direitos dos trabalhadores. É justamente por isso que a ideia Lula cresce a cada dia. Lembrar do ex-presidente é recordar de um tempo em que os brasileiros eram a prioridade e o país tinha dignidade.
A avaliação é da presidenta nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, que participou neste sábado (13) de atividades nas câmaras municipais de Valparaíso e Luziânia no estado de Goiás. “Defender a liberdade de Lula é defender a liberdade do Brasil. O povo tem memória. Se você perguntar quem fez mais pelos brasileiros, vão te responder que foi o Lula. Porque foi a primeira vez em 500 anos de história que a gente teve inclusão social no país. Que a fome foi política pública. Que o salário mínimo teve valorização e que teve pleno emprego”, destacou Gleisi.
A presidenta recordou, inclusive, de uma conversa que teve com Lula, na qual o ex-presidente apontou que “tem gente que se elege para governar e tem gente que se elege para destruir”. Segundo Gleisi, o desgoverno de Bolsonaro foi eleito, com apoio do mercado financeiro, para “destruir a Constituição, nosso legado e até o PT e os movimentos sociais”. Ela destacou ainda que o único objetivo do governo é acabar com as políticas públicas na área social.
“Na cabeça da elite do país, o povo é só um detalhe. Se comer uma única vez no dia, já está bom. A economia está um caos, os próprios bancos, que ajudaram a eleger Bolsonaro, já reduziram a expectativa de crescimento. Foi de 2% para 1,3%. Isso significa mais desemprego, queda ainda maior na renda da população e mais pobreza no Brasil”, alertou Gleisi.
Com Lula, o povo é a prioridade
Por conta de todo o desmonte das políticas públicas, a presidenta do PT em Goiás, Katia Maria, apontou que a libertação de Lula vai além da defesa dos direitos do ex-presidente, que mesmo inocente foi preso sem a apresentação de nenhuma prova ou crime. “Nossa democracia não vai estar restabelecida enquanto Lula estiver preso. Ele é a centralidade da pauta porque ele significa o oposto desse governo conservador ao qual precisamos resistir”, destaca Katia.
Gleisi, por sua vez, lembrou que a elite brasileira nunca suportou as políticas sociais implantadas pelos governos do PT. “Lula tem sido objeto sistemático de perseguição porque eles querem dobrar a soberania brasileira. Querem que a gente se curve para os Estados Unidos e bata continência para a bandeira americana. A elite nunca suportou que os mais pobres tivessem acesso a serviços públicos de qualidade. Que pudessem ter renda e salário decentes”.
“A nossa luta por Lula Livre assume uma centralidade porque Lula é antítese do que está acontecendo. Defender a liberdade dele não é só uma questão de Justiça com ele, que é inocente e vive uma prisão politica, mas representa um modelo de desenvolvimento inclusivo e participativo”, finaliza Gleisi.
Da Redação da Agência PT de Notícias