A presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann, participou nesta quinta-feira (1), na Escola Nacional Florestan Fernandes, de uma plenária com a Frente Brasil Popular onde foram discutidas a conjuntura nacional, a agenda de mobilização dos movimentos sociais e, principalmente, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo de uma perseguição midiática e jurídica.
Durante o encontro, que contou com a participação do secretário Nacional de Movimentos Populares, Ivan Alex, foi debatida uma agenda conjunta de ações do PT, partidos de esquerda e movimentos sociais para manter a campanha de criação dos comitês populares em defesa da democracia e do direito de Lula ser candidato, de ações nas ruas e esclarecimento da população sobre a injusta condenação do ex-presidente.
“Nós avaliamos que se o presidente Lula estiver fora do cenário, nós, enquanto campo democrático, progressista e popular, vamos perder condições de fazer uma disputa para valer em 2018. A disputa vai ficar entre os partidos da direita, da centro direita, não vai mudar o projeto. Nós temos um dever com o povo brasileiro, de defender a candidatura Lula, para que a gente tenha uma opção viável de fazer um enfrentamento na esfera eleitoral”, ressaltou Gleisi Hoffmann.
A Frente Brasil Popular também definiu que durante os dias 13 e 17 de março, quando será realizado o Fórum Social Mundial em Salvador, serão realizados atos denunciando o golpe e a perseguição a Lula. A ideia é aproveitar as comitivas internacionais para mostrar ao mundo o que está acontecendo no Brasil.
Também ficou definido um calendário de enfrentamento da tentativa, por parte do governo golpista, de aprovar a reforma da Previdência, mais um retrocesso que parte da pauta neoliberal do golpe. Entre os dias 19 – data de votação do projeto para quando está convocada uma greve geral – e 23, manifestações serão realizadas em todos os estados, com o objetivo de tentar barrar a aprovação.
Da Redação da Agência PT de Notícias com BrasildeFato.com.br