Para a deputada estadual e pré-candidata à prefeitura de Goiânia (GO), Adriana Accorsi, o Partido dos Trabalhadores tem uma história de amor com a cidade. Tudo começou na gestão de seu pai, Darci Accorsi, primeiro prefeito do PT na capital de Goiás, por volta de 1993.
“São três administrações que deixaram marcas que são lembradas com muito carinho por toda a população”, afirma Adriana, fazendo referência às gestões de Pedro Wilson Guimarães (PT), em 2001, e do atual prefeito, Paulo Garcia (PT).
Foram nessas gestões que foi criado o Orçamento Participativo de Goiânia, que foi construído um dos maiores parques do Brasil, o Parque Macambira Anicuns, e que se está concretizando a maior obra de mobilidade de Goiânia desde a década de 80, o BRT Norte-Sul.
E é esse legado que Adriana Accorsi quer manter na cidade, sendo a primeira mulher prefeita de Goiânia.
“Por isso nós queremos continuar essa história entre Goiânia e o Partido dos Trabalhadores. E agora com outras demandas e novas necessidades da população”, destaca Adriana. Ela foi delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente e a primeira mulher a ocupar o cargo de Delegada Geral da Polícia Civil de Goiás, em 2012.
Leia a entrevista completa que a pré-candidata do PT à prefeitura de Goiânia concedeu à Agência PT de Notícias.
Qual a importância de Goiânia continuar tendo uma gestão petista?
O Partido dos Trabalhadores tem uma história de amor com a cidade de Goiânia. São três administrações que deixaram marcas que são lembradas com muito carinho por toda a população.
A primeira administração tem cerca de 20 anos e foi meu pai, Darci Accorsi, o primeiro prefeito do Partido dos Trabalhadores em Goiás, implantando o Orçamento Participativo, programas sociais voltados para a infância, para a adolescência, para as pessoas idosas, e muitas outras marcas que ficaram, como os parques, que são tão queridos na nossa cidade.
A administração do professor Pedro Wilson trouxe a educação infantil, que foi uma grande marca, e começou um dos maiores parques do Brasil, o Parque Macambira Anicuns, que o prefeito Paulo Garcia entrega agora para a população, assim como toda uma evolução do campo da mobilidade e da sustentabilidade.
E por isso nós queremos continuar essa história entre Goiânia e o Partido dos Trabalhadores. E agora com outras demandas e novas necessidades da população, como a questão de contribuir na segurança pública, principalmente através da prevenção, da inclusão de crianças e adolescentes, do esporte, da cultura, e também um grande esforço no sentido de melhorar o transporte público para a população, sobretudo para as pessoas mais humildes.
Quais as áreas que merecem mais atenção da gestão municipal?
Segundo a própria população que nós temos ouvido, porque estamos construindo um plano de governo participativo com a população em cada região da cidade, nós precisamos contribuir mais na questão da segurança pública, mesmo sendo competência do estado, pois em Goiânia se torna uma questão muito grave com o avanço do uso de entorpecentes ilícitos, em especial o crack, trazendo violência para as famílias.
O número de jovens assassinados nas periferias de Goiânia aumentou muito nos últimos anos. Nós temos que ter políticas de inclusão da juventude, de combate a esse extermínio da juventude humilde, negra, com programas de envolvimento com o esporte e também com a cultura, mas também do primeiro emprego, para trazer uma perspectiva de vida digna para a juventude.
Nós queremos também criar políticas relacionadas à questão da violência doméstica e também a violência contra mulheres e meninas, pois o estado de Goiás se tornou o 3º estado no Brasil em violência doméstica.
Mas também queremos ampliar a questão dos parques e a ocupação da população nesses parques e espaços públicos. Ampliar a participação da juventude na questão cultural da cidade e também a questão do transporte público e de formas de transporte alternativas, como as ciclovias e ciclorrotas, que começaram na administração Paulo Garcia e nós queremos continuar.
Esse ano a campanha eleitoral tem um tempo de campanha menor e sem financiamento empresarial. Como a senhora pensa em tocar sua campanha nesse cenário e qual o papel da militância petista na sua campanha?
Eu acredito que para o Partido dos Trabalhadores muda muito pouco. Nós sempre realizamos campanhas muito humildes, muito modestas, sempre com o trabalho da militância no dia a dia, levando os nossos projetos e conversando com a população.
Agora, mais do que nunca, nós queremos provar que é possível fazer política de forma honesta, que não é necessário o abuso do poder econômico e principalmente trazer a militância para participar desse processo que é tão importante não só para cada cidade, mas para todo o País.
Então a militância é fundamental nessa campanha?
Com certeza! E aqui em Goiânia a militância está muito animada, participando da construção do plano de governo, das mobilizações em toda a cidade e eu tenho certeza, nos levará à vitória.
Por Luana Spinillo, da Agência PT de Notícias