O governo federal abriu nesta sexta-feira, 19, as inscrições para o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), o chamado ‘Enem dos Concursos’, que oferecerá 6.640 vagas em 21 órgãos.
Os interessados têm até dia 9 de fevereiro para efetuar as inscrições, que podem ser feitas apenas pelo aplicativo Gov.br. Serão aceitos todos os níveis de conta na plataforma Gov.br (ouro, prata ou bronze).
A inscrição para cargos de nível médio é R$ 60 e R$ 90 para nível superior. Inscritos no CadÚnico, doadores de medula óssea e quem já foi ou é beneficiário do Prouni e Fies têm isenção garantida.
No momento da inscrição será gerada uma Guia de Recolhimento da União (GRU), único meio válido de pagamento. A orientação do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), responsável pelo concurso, é que os candidatos fiquem atentos e façam pagamento apenas pela GRU.
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O edital prevê cotas de 5% para pessoas com deficiência e 20% para pessoas negras. Para as vagas da Funai haverá 30% de cotas para indígenas.
O MGI tem feito lives em seu canal no YouTube para esclarecer cada um dos editais.
O canal oficial de atendimento do MGI para dúvidas e denúncias sobre o concurso é concursonacional@gestao.gov.br
O concurso tem reserva de vagas, conforme a lei: 5% para pessoas com deficiência; 20% para pessoas negras, além de 30% das vagas da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para candidatos indígenas.
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Provas em maio
Previsto para o dia 5 de maio, o CPNU permitirá que os candidatos concorram a várias vagas em diferentes órgãos, mas dentro de uma mesma área de atuação.
Aplicadas pela manhã e à tarde, as provas serão nas áreas objetivas de conhecimentos gerais e conhecimentos específicos e provas discursivas, de caráter classificatório e eliminatório.
Haverá 5.141 locais de aplicação e um total de 77.242 salas, numa força tarefa estimada em 350 mil pessoas.
Com o modelo proposto pelo CPNU, o governo quer ter duas vezes o número de aprovados em relação às vagas oferecidas em cada bloco, para formar um cadastro de reserva para suprir tanto as demandas por cargos definitivos ou por cargos temporários. O concurso terá validade de 12 meses, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.
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‘Cara do Brasil’
Pensado estrategicamente para oferecer igualdade de condições a todos os brasileiros, o CNPU foi também planejado para que o serviço público seja “a cara do Brasil”, com a garantia de diversidade, transparência e segurança jurídica, segundo a ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck.
“Neste concurso, 94,6% da população estará a menos de 100 km das 220 cidades de realização das provas para facilitar o acesso para todas as pessoas que querem participar do concurso. Assim, os candidatos vão conseguir transitar mais facilmente e teremos mais gente fazendo a prova”, afirmou.
Pela primeira vez um concurso chegará a locais onde nunca foram realizadas provas de certames federais, uma determinação do presidente Lula. Todo o processo é acompanhado pela Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU) para garantir a maior transparência possível.
Para evitar fraude há uma rede de segurança voltada para o concurso, que é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), com as forças da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Também fazem parte as polícias militares, civis e bombeiros estaduais.
Planejado com base no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a experiência acumulada na execução do concurso pode ser transferida para prefeitos e governos estaduais pelo Programa de Apoio à Gestão Pública, executado pelo MGI.
Da Redação, com Agência Gov