A presidenta Dilma Rousseff participou nesta terça-feira (24) da assinatura da portaria que define o processo de migração das rádios AM para FM. Cerca de 1,4 mil emissoras AM pediram ao Ministério das Comunicações para mudarem para FM. Mil veículos já poderão fazer a transição em 20116, o restante deve aguardar a liberação do espaço que deve ocorrer assim que a digitalização da TV for implementada em todo o país.
Desde 2013, quando a presidenta Dilma Rousseff assinou o decreto que permite essa migração, os critérios que permitem essa mudança de faixa são analisados pelo governo federal. Segundo Dilma, o documento atende demandas do setor e deve colaborar para a sustentabilidade econômica das emissoras e a melhora dos serviços prestados à população.
“A penetração dessas rádios no território brasileiro, a maioria de médio e pequeno porte e que transmitem em baixa frequência, precisam ser mantidas. Na maioria das vezes são graças a uma rádio AM que os moradores de comunidades distantes dos grandes centros urbanos se conectam com o país. As emissoras AM são patrimônio de interação nacional” afirmou a presidenta.
A presidente explicou que o processo de migração da frequência AM para a FM depende do fim do sinal analógico de TV, que vai liberar canais para as rádios. O sinal analógico será desligado aos poucos no Brasil. A presidenta disse que a total transição do sinal para TV Digital deve ser concluída em 2018. O início do desligamento do sinal analógico está preciso para começar neste domingo (29), na cidade de Rio Verde (GO).
Ela comentou também que isto está sendo pensando em conjunto pelo Ministério das Comunicações, até mesmo para não prejudicar a transmissão dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
Ao assinar a portaria o ministro das Comunicações, André Figueiredo disse esse foi um trabalho que ganhou celeridade pela determinação da presidenta Dilma por querer sacramentar o sonho de toda a rádio brasileira, para que assim pudesse disponibilizar para todo o cidadão um sinal de melhor captura.
“As rádios precisam ser valorizadas e tivemos a preocupação de cuidar dos detalhes e acreditamos ter chegado a valores justos, não irrisórios, mas justos para que a transição seja feita”, disse.
Por Danielle Cambraia, da Agência PT de Notícias