Recuperar memórias históricas, reafirmar identidades étnicas, valorizar línguas e ciências, promover diálogo de saberes: estes são alguns dos pilares da Educação Escolar intercultural, direito dos povos indígenas. Baseado nesta crença, o governo petista do estado do Ceará, comandado por Camilo Santana, promove ações que apoiam a implementação de uma educação escolar específica, diferenciada e intercultural, conforme divulgação do portal do Governo do Estado.
De acordo com a Coordenadora da Diversidade e Inclusão Educacional/Educação Escola Indígena, que faz parte da Secretaria da Educação (Seduc), o Ceará conta com 39 unidades estaduais, espalhadas por 16 municípios, promotoras desta política. Em 2018, foram 7.186 alunos matriculados, entre Educação Infantil, Ensino Médio Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Na Região Metropolitana de Fortaleza, em Maracanaú, a Escola do Povo Pitaguary promove um diálogo entre saberes e práticas indígenas e convencionais. “Aqui na escola indígena nós trabalhamos baseados na nossa cultura e também com o currículo pedagógico de escolas convencionais, pois quando nossos alunos saem daqui eles concorrerão com outros alunos e para isso precisam estar preparados para o mundo lá fora, mas sempre carregando a consciência de sua identidade”, explica a diretora da escola, Joana D’arc Araújo, que assim como todos os funcionários da instituição de ensino, é integrante da comunidade indígena. O sucesso da integração tem sido demonstrado em resultados positivos: os alunos da escola indígena tiram boas notas em todas as disciplinas e se destacado diante de outras escolas que não são indígenas.
Nesta sexta-feira (19), celebra-se nacionalmente o Dia do Índio, desde 1943, quando a data foi oficializada pelo presidente Getúlio Vargas. O objetivo da celebração é lembrar a todos da importância de se preservar a identidade, dos direitos e a cultura das populações indígenas no país.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Portal do Governo do Estado do Ceará