O governo federal cumpriu a meta de entregar 750 mil cisternas às famílias pobres do Semiárido. A marca foi atingida dois meses antes do prazo estipulado, que era o fim de 2014. A meta foi estabelecida em 2011, com a criação do Plano Brasil Sem Miséria, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), do qual faz parte o programa Água Para Todos.
Cerca de 4 milhões de pessoas foram beneficiadas em 1.510 municípios, distribuídos nos nove estados do Nordeste e em Minas Gerais. O total de unidades de placa e polietileno instaladas desde 2011, quando teve início o programa Água para Todos, é de 750.565 cisternas, o que corresponde a uma capacidade de armazenagem de 12 bilhões de litros de água da chuva para o consumo humano durante a estiagem.
Desde 2003, foram entregues, pelo governo federal, 1,08 milhão de cisternas, o que representa 17,2 bilhões de litros de água armazenados. A ministra do MDS, Tereza Campello, afirmou ao Blog do Planalto que o governo praticamente garantiu a universalização do acesso à água para beber a milhões de famílias.
“Talvez a falta de acesso à água seja uma das faces mais duras da pobreza e da miséria, a miséria de não ter nem água para beber. Estamos também garantindo que famílias possam reservar água para produção”, afirmou.
Segundo ela, a iniciativa garante que as comunidades se mantenham, mesmo no período de seca, com alimentação para subsistência e, em alguns casos, garantindo também que elas mantenham um excedente durante esse período.
As cisternas – soluções simples para captar e armazenar água da chuva – amenizam os efeitos da seca prolongada. Com isso, é possível que uma família de cinco pessoas possa conviver com a estiagem por até oito meses.
O Água para Todos entrega equipamentos destinados à captação e armazenamento de água para consumo humano e também cisternas para atividades produtivas, incluindo agricultura e criação de animais. Além do MDS e do Ministério da Integração Nacional, que coordena o Água para Todos, também são parceiros a Fundação Banco do Brasil (FBB) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do MDS e Blog do Planalto.